Eureca! Brasileiros amam séries britânicas!!!
Por uma complexidade de motivos, os brasileiros se familiarizaram como "padrão americano de qualidade", e o domínio dessa cultura é tão forte e tão grande, que pouco sobra espaço para a vinculação do que é produzido no resto do mundo. Mas as coisas estão mudando junto com as mídias, onde internet é a importante ferramenta de divulgação em massa – o que vem sendo bastante repetido nos últimos anos, mas continua sendo fenômeno.
Assim, como já constatamos em outras épocas (mais precisamente década de sessenta, com a invasão britânica no cenário musical), O MERCADO CULTURAL DA INGLATERRA É ABUSADO! Produções de nível altíssimo, tipo Survivors, Doctor Who e Misfits, contam com histórias, cenários, sotaques, figurinos e roteiros que fogem do que estamos acostumados. E, na maioria das vezes funciona o número reduzido de episódios (geralmente seis ou dez), a linguagem nada censurada, o tom sarcástico e o caos absoluto, que sujam o trajeto catolicamente leviano trilhado (não quero dizer imposto) pelos outros estilos.
Percebe-se que uma boa porção do “Brazilian viewer” abraçou esse outro formato, realçando a ideia de que não é necessário ter investimento de milhões pra que a criatividade e originalidade sejam postas em prática. No mais, não vejo esse produto estrangeiro invadindo a nossa televisão nem tão cedo, a não ser que sofra vários cortes e isso não seria legal, uma vez que comprometeria a tão suada liberdade de expressão alheia. Convenhamos, temos que reconhecer que o Brasil ainda vive o momento em que a televisão tem a responsabilidade de expor bons exemplos, logo, a falta de cerimônia britânica provavelmente desagradaria ao grande publico da nossa TV aberta.
Percebe-se que uma boa porção do “Brazilian viewer” abraçou esse outro formato, realçando a ideia de que não é necessário ter investimento de milhões pra que a criatividade e originalidade sejam postas em prática. No mais, não vejo esse produto estrangeiro invadindo a nossa televisão nem tão cedo, a não ser que sofra vários cortes e isso não seria legal, uma vez que comprometeria a tão suada liberdade de expressão alheia. Convenhamos, temos que reconhecer que o Brasil ainda vive o momento em que a televisão tem a responsabilidade de expor bons exemplos, logo, a falta de cerimônia britânica provavelmente desagradaria ao grande publico da nossa TV aberta.
Outro fato atraente é que, para os ingleses, parece questão de honra fazer diferente dos americanos. Tudo bem que a estrutura da televisão é diferenciada, mas nem sempre pra melhor. Isso porque eles não seguem o esquema inflexível da segunda, e não são tão pontuais quanto se diz por aí. E só pra dizer que nem tudo é formidável... Os britânicos possuem uma propriedade tão grande, mas tão grande, que costumam irritar. O canal anuncia a produção e demora uma eternidade pra colocar no ar, sem contar que usufruem do intervalo de tempo que bem quiserem para apresentarem um novo episódio, e remancham ainda mais entre uma temporada e outra. Eu suspeito - apenas suspeito - que tudo isso só é tolerado por que o resultado nunca decepciona.
"God save the queennnnnn..."
2 comentários:
Eu comecei a assistir MisFits há duas semanas por causa de um amigo meu da faculdade e ele falou assim pra mim "Tu vai amar o sotaque britânico, agora vou logo avisando, os cenários e os efeitos especiais são ridículos". ahuahua Concordo com ele, mas a série é mt legal mesmo.
quinta-feira, setembro 08, 2011Como eu tenho muito ciúmes das coisas que gosto, não ligo muito que as séries britânicas não sejam assim tão conhecidas, haha.
DOCTOR WHO É SÓ AMOR! As séries britânicas realmente são infinitamente melhores.
domingo, setembro 11, 2011Postar um comentário
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